São Paulo é um estado próspero, sua capital tem muitos bairros nobres, com luxuosas mansões e prédios de um apartamento por andar, de alto padrão. Nesta grande metrópole, também há muitos mendigos, que perambulam pelos bairros, atrás de comida, esmólas e reciclagem para sobreviver. Na maioria das vezes não fazem mal a ninguém, porém, muitos se sentem incomodados com a presença deles.
E no bairro da Boa Presença, não era diferente, mansões, prédios de luxo, padarias, restaurantes, carros importados estacionados em suas ruas, ( por sinal pagavam por um cartão de zona azul, mais que o triplo de seu valor normal, na mão de um flanelinha). Muitos ricos a passear com seus cachorrinhos, babás falando Inglês, com a guarda de criânças à passear pelas calçadas, e também... mendigos!
Neste bairro tinha uma rua chamada, Rua Muitos Dólares, e havia um maravilhoso condomínios, onde morava um homem muitíssimo rico, o seu nome éra Victor.
Na Rua Muitos Dólares, também era o abtart de um mendigo que se chamava Lázaro.
Lázaro éra um homem tranquilo, tomava banho e trocava de roupa todos os dias, em um abrigo da prefeitura, nunca estava sujo. Todos os dias com uma vasilha de sorvete, às onze horas em ponto ia pegar comida em um restaurante da esquina. Éra amigo de todos na rua, não conseguia comer sozinho, sempre dividia sua comida com outros mendigos ou com os cachorros, que sempre estava em sua companhia.
Ele não fazia inimigos, pois não dava motivo para tal. Mas também não gostava da presença permanente de outros mendigos, naquela rua. Dava logo o que eles queriam: Comida, roupas velhas e etc.. e logo os mandavam embóra para não tumultuar o local. Quando via algum mendigo doente, corria para o orelhão e chamava a ambulância, muita das vezes éra somente embriaguês, mesmo assim chamava.
Mendigos sujos e fedorentos passava naquela rua, somente uma vez, porque Lázaro os pegava e dava banho neles a força e de água fria, com um balde de vinte litros, retirando água de uma fonte local.
Victor por sua vez, um homem arrogante, muito se encomodava com a presença de Lázaro naquela rua. Ele zombava, humilhava, maltratava e cuspia em Lázaro.
Lázaro nunca lhe dirigiu palavra alguma, injurias ou vinganças, até que um dia, Victor saiu de seu condomínio e deparou se com Lázaro ao lado da portaria, alimentando os pombos com migalhas de pão. Disse Victor:
- Olha! Se não é o verme do Lázaro... Você tem que morrer, seu lixo! Você não tem aonde cair morto, a sociedade te despreza, você é pobre e menos do que pobre é um mendigo!
Respondeu Lázaro:
- O meu desprezo vem da vossa pessoa, a vida me deu muitos infortunios, me tirou alguns privilégios, mas não conseguiu me tirar a verdadeira riqueza: Que é o amor. Sou filho único erdei uma grande fortuna de meu saudoso pai, me casei, mas não tive a graça de ter filhos. Minha mulher me traía com um diretor de nossa empresa, Ela contratou um matador para me matar, este disparou vários tiros em mim, me deixou em um matagal bem afastado da cidade não sei como sobrevivi. Fui encontrado sem documentos e lavado à um hospital, onde permaneci em coma por muitos anos, quando saí do coma, muito tempo havia se passado. Recobrei minhas lembranças do passado mas não contei a ninguém. Voltei à minha casa, minha empresa, minha família, tudo estava no lugar, esxeto minha esposa, que se casou com meu funcionário. E tiveram dois lindos filhos, eles pareciam muito felizes, então decidi deixa los viver a vida que eles programaram. Aquelas crianças não tinham nenhuma culpa.
No entanto eu já me acostumei a levar a vida que levo, que por sinal fiz muitos amigos. E um deles senhor Victor! Foi o seu ex motorista, que me confidênciou todo o seu passado pôdre.
Quando Lázaro disse que sabia toda sua história, Victor vôou em seu pescoço e o estrangulou, até sentir o seu corpo desfalecer em seus braços, dizendo:
- Você escapou de um matador e de vários tiros, disgraçado, Quero ver escapar agora das minhas mãos.
Assim caiu Lázaro sem vida no chão, estava morto.
Victor casou por interesse com uma bondosa moça, sem lá, essas grandes belezas. Mas muito inteligente, simpática e caridosa, herdeira com sua irmã portadora de uma deficiência física, de uma grande fortuna.
Aculmulada pelos seus antepassados, que atuaram como banqueiros, ao longo de muitos anos.
Victor aos poucos, foi envenando os pais dela, causando lhes a mórte. A cunhada portadora de deficiência foi induzida por ele a cometer suicídio. Sobrou a sua esposa, mas também pretendia se livrar dela, o mais rápido possível. Esta ele torturou cruelmente dopando-a, todos os dias com antedepressivos. Matou a empregada atirando-a da janela do prédio, quando ela ameaçou em denunciá lo.
Mantinha relações com prostitutas, e orgias constantemente em sua casa, na frente da sua esposa. Por fim internou sua mulher em hospital de loucos, pagando muito bem para eles mantê la sempre em condições inápta, para o convivio social.
Este éra Victor, tinha uma aparência nobre, mas por trás das cortinas, um verdadeiro algós.
Onde não há amor, há segundas intenções.
Autora: Silvia Moraes.
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